A FUNDAÇÃO
Instituída por escritura outorgada no Notariado Privativo da Câmara Municipal de Braga, em 18 de Março de 1996, a Fundação Bracara Augusta (FBA) tem como fundadores o Município de Braga, a Universidade do Minho, a Universidade Católica Portuguesa e o Cabido Metropolitano e Primacial de Braga.
A Fundação inicia a sua atividade no ano 2000 com a realização das Comemorações do Bimilenário da Cidade de Braga. Ao longo deste período, a Fundação Bracara Augusta realiza uma série de atividades culturais e espetáculos de entrada gratuita, inseridos num programa que enquadra uma lógica organizativa em que se cruzam perspetivas variadas. Exposições, concertos de diversos géneros, espetáculos de bailado, ópera, publicações e conferências marcaram o ano na cidade de Braga. Para assinalar a efeméride, uma escultura do artista Pedro Cabrita Reis foi erguida no centro histórico de Braga.
FUNDADORES
O Município, a Universidade do Minho, a Universidade Católica e o Cabido da Sé de Braga, constituem a força primordial de um consórcio que tem por objetivo a cooperação cultural, mas também, artística, económica, social, técnica e administrativa, entre as entidades que, igualmente, compõem a curadoria, a direção, a gestão, a organização e a intensificação de projetos e ações referentes à investigação, conservação e promoção da riqueza patrimonial e monumental de Braga.
UM CONSÓRCIO DE INVESTIGAÇÃO E VALORIZAÇÃO PATRIMONIAL DE BRAGA.
UTILIDADE PÚBLICA
A Fundação Bracara Augusta viu declarada a sua utilidade pública ao abrigo do decreto-Lei n.º 460/77, de 7 de Novembro, por Despacho do Primeiro-Ministro de 23 de Abril de 2009, publicado no Diário da República n.º 85, IIª Série, de 4 de Maio de 2009, estatuto confirmado pelo Despacho do Secretário de Estado da Presidência do Conselho de Ministros, n.º 9534/2013, de 5 de Julho de 2013, publicado no Diário da República n.º 139, IIª Série, de 22 de Julho de 2013, que passa a reger-se pelo disposto na Lei-Quadro das Fundações, aprovada pela Lei n.º 24/2012, de 9 de Julho.
Em 2018 o processo de renovação da utilidade pública foi aceite pela Secretaria - Geral da Presidência do Conselho de Ministros, e renovado novamente em 2024 pela Secretaria Geral da Presidência do Conselho de Ministros atualmente válido por um período de 10 anos.
MISSÃO
A consolidação e definição de uma agenda cultural, no estabelecimento de pontes e de interações com todas as organizações e agentes que têm o património cultural de Braga como domínio da sua atividade.
OBJECTIVOS
A consolidação e definição de uma agenda cultural, no estabelecimento de pontes e de interações com todas as organizações e agentes que têm o património cultural de Braga como domínio da sua atividade.
I
Desenvolver e articular uma política de intervenção cultural própria nas várias áreas do universo artístico e cultural com uma política de estímulo e de apoio a projectos de reconhecida qualidade, de modo a projectar Braga a nível nacional e internacional;
II
Desenvolver e articular actividades e meios de promoção da cidadania, do associativismo jovem, do empreendedorismo, da inovação e do desenvolvimento económico de modo a projectar Braga e os seus cidadãos a nível nacional e internacional;
III
Conceber uma política cultural que, integrando a diversificação, permita multiplicar espaços de diálogo, de forma a conciliar as necessidades de difusão cultural com a exigência da qualidade;
IV
Apoiar e estimular iniciativas e manifestações culturais que, por um lado, difundam imagens de uma importante região dotada de um vasto património histórico e cultural, e por outro, afirmem Braga como um centro com personalidade cultural;
V
Descobrir, revelar e apoiar a actividade artística e cultural através da concessão de apoios, nomeadamente bolsas e outras modalidades;
VI
Impulsionar uma dinâmica de reflexão, estudo e investigação cultural, nomeadamente através da criação de centros de estudos neste domínio, cursos de formação de agentes e animadores culturais nas áreas consideradas prioritárias;
VII
Implementar uma política editorial, designadamente através da promoção de edições de carácter científico-cultural;
VIII
Melhorar a eficácia das iniciativas culturais da região de forma a potenciar o papel dos media e do marketing na valorização e divulgação dessas iniciativas e experiências.